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Juiz de Fora, Minas Gerais, Brazil
Sou escritora desde os onze anos de idade.Meu primeiro livro publicado é "Soltando as Amarras", poesias num misto de romance, auto-ajuda, homenagens e quebra de paradigmas.Escrevo vários gêneros literários. Creio que tenho por missão transmitir ao meu semelhante através de meus textos palavras edificantes e que causem impacto de uma fé imensa na humanidade. O segundo livro "O Jogo da Vida" com contos, poemas, crônicas e mensagens. Nessa diversidade de estilos literários conduzo o leitor a compreensão de que nossa existência assemelha-se a um jogo onde a estratégia deve ser bem planejada para que tenhamos grandes chances de vitória. Integro a ALJODE ( Academia de Letras Joaquim Osório Duque Estrada) em Paty do Alferes e a LEIA/JF ( Liga de escritores, ilustradores e autores de Juiz de Fora). Participo de Saraus, reuniões literárias, feiras literárias e Bienais.

segunda-feira, 23 de julho de 2012

O convite ao amado


Sinto um vazio no peito, algo inquieta meus sentimentos, sei que vivemos doces momentos. Noites alegres nos envolvendo, roupas no chão, beijos ardentes e num completo êxtase nos amávamos. E o tempo foi passando, as carícias no início aumentando, surgiram novas maneiras de fazer amor e quanto isso trouxe-nos felicidade. A sintonia dos corpos era como uma dança, onde não se errava um só passo. E o prazer a cada dia ficou mais intenso... Mais qualidade atingíamos em cada união. Fomos feitos um para o outro. Corpos perfeitos, encaixe total, química sem igual. Um dia comecei a perceber que algo acontecera... Já não tínhamos a mesma atração. Essa foi apagando como uma vela quando chega ao fim...

Começamos a criar desculpas para o encontro não acontecer. E o distanciamento esfriou o que nos aqueceu durante alguns anos. Decidimos em comum acordo uma separação, não de casas  e sim de corpos. Essa despedida foi dolorosa, pois quando ocorreu e ficamos sem nos tocar, pude ver o quanto sinto falta de você.

Volte pra mim, retorne ao nosso amor, porque ele existe, somente ficou adormecido por uns dias! Ouvia do meu quarto seu choro e chorava também, relembrando tudo que vivemos de bom e com saudades clamava por seu nome baixinho. Estou a sua espera. Basta entrares em meu quarto que atirar-me-ei em seus braços fortes, e beijarei a boca que me saciou tantas vezes e da qual e jamais deveria ter me separado.



Denise Vieira Doro

Meus netos

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Dia 18 de junho de 2010

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