Diário de bordo ( parte 3)
Esse período vai ser de muito aprendizado, aliás já está sendo. Valorizamos muito mais os vínculos familiares e de amizades. Jamais pensei sentir tanta falta dos meus. Normalmente os vejo porém só de saber desse vírus circulando por aí e todos estarmos fugindo de uma contaminação, parece que a saudade aumenta. Depois de alguns dias pude perceber que era medo de algum deles contraírem.
Adoro sair. Sou muito sociável e estar no meio de amigos me faz um bem enorme. Nas minhas aulas de pathwork, como era agradável!
Ainda tenho as Feiras Literárias e encontros dos membros da LEIA/jf.
A minha rotina era repleta de compromissos. Tinha musculação e aeróbica na Academia. Enfim, tudo isso parou de repente.
Imagino nas outras pessoas o quanto está sendo difícil se acostumar a viver sem o que mais as completava.
De tudo se retira algo de valor. Passei a rezar mais pela humanidade. Não somente pelos meus. Me expandi numa prece Universal. E quanto isso me fortaleceu!
Esperança de que tudo termine com um mínimo de estrago possível. O que vivenciamos é muito triste.
Assim termino essa descrição e posso afirmar que estou superando um dia de cada vez.
Denise Doro
Quem sou eu
- Denise Doro
- Juiz de Fora, Minas Gerais, Brazil
- Sou escritora desde os onze anos de idade.Meu primeiro livro publicado é "Soltando as Amarras", poesias num misto de romance, auto-ajuda, homenagens e quebra de paradigmas.Escrevo vários gêneros literários. Creio que tenho por missão transmitir ao meu semelhante através de meus textos palavras edificantes e que causem impacto de uma fé imensa na humanidade. O segundo livro "O Jogo da Vida" com contos, poemas, crônicas e mensagens. Nessa diversidade de estilos literários conduzo o leitor a compreensão de que nossa existência assemelha-se a um jogo onde a estratégia deve ser bem planejada para que tenhamos grandes chances de vitória. Integro a ALJODE ( Academia de Letras Joaquim Osório Duque Estrada) em Paty do Alferes e a LEIA/JF ( Liga de escritores, ilustradores e autores de Juiz de Fora). Participo de Saraus, reuniões literárias, feiras literárias e Bienais.
quarta-feira, 8 de julho de 2020
quinta-feira, 2 de julho de 2020
Diário de bordo ( parte 2)
Pensei que por pior que fossem as notícias, estas não me abalariam. Pra minha surpresa , fui invadida por uma crise de pânico assustadora. Acordava de madrugada com falta de ar, não conseguia respirar. Isso ocorreu algumas vezes, até que passou a ser constante durante o dia. Tentei de tudo: meditação guiada pela internet, palestras de auto-ajuda, ver comédias na TV e, de nada adiantou. Acabei recorrendo a um médico que me deu uma medicação que fez cessar. Ansiedade mata.
O maior perigo da Pandemia não é o vírus mas o temor de contraí-lo.
Passei a não ver noticiários. Caminhar na garagem do prédio. Dançar ao som de uma música alegre. Enfim, a crise passou.
Além do que estamos enfrentando a saudade dos parentes distantes e do convívio com amigos doí muito.
E comigo se agrava pelo fato de estar convivendo com uma pessoa que conheço todos os defeitos: EU.
Parece piada.No entanto me pego falando comigo mesma muitas vezes. Acabei me acostumando com tal fato.
O que importa é nos ocupamos com o que nos completa e como faço pathwork resolvi fazer novos projetos e estou escrevendo muito. Participando de Concursos de literatura e de Lives. Essas ações contribuem para meu bem-estar. Mas, o que me ajuda pode não ajudar outras pessoas. Isso é muito pessoal. Vamos tentar passar otimismo porque o pessimismo só vai nos conduzir ao abismo.
( Teremos a terceira parte)
Denise Doro
Pensei que por pior que fossem as notícias, estas não me abalariam. Pra minha surpresa , fui invadida por uma crise de pânico assustadora. Acordava de madrugada com falta de ar, não conseguia respirar. Isso ocorreu algumas vezes, até que passou a ser constante durante o dia. Tentei de tudo: meditação guiada pela internet, palestras de auto-ajuda, ver comédias na TV e, de nada adiantou. Acabei recorrendo a um médico que me deu uma medicação que fez cessar. Ansiedade mata.
O maior perigo da Pandemia não é o vírus mas o temor de contraí-lo.
Passei a não ver noticiários. Caminhar na garagem do prédio. Dançar ao som de uma música alegre. Enfim, a crise passou.
Além do que estamos enfrentando a saudade dos parentes distantes e do convívio com amigos doí muito.
E comigo se agrava pelo fato de estar convivendo com uma pessoa que conheço todos os defeitos: EU.
Parece piada.No entanto me pego falando comigo mesma muitas vezes. Acabei me acostumando com tal fato.
O que importa é nos ocupamos com o que nos completa e como faço pathwork resolvi fazer novos projetos e estou escrevendo muito. Participando de Concursos de literatura e de Lives. Essas ações contribuem para meu bem-estar. Mas, o que me ajuda pode não ajudar outras pessoas. Isso é muito pessoal. Vamos tentar passar otimismo porque o pessimismo só vai nos conduzir ao abismo.
( Teremos a terceira parte)
Denise Doro
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