Quem sou eu

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Juiz de Fora, Minas Gerais, Brazil
Sou escritora desde os onze anos de idade.Meu primeiro livro publicado é "Soltando as Amarras", poesias num misto de romance, auto-ajuda, homenagens e quebra de paradigmas.Escrevo vários gêneros literários. Creio que tenho por missão transmitir ao meu semelhante através de meus textos palavras edificantes e que causem impacto de uma fé imensa na humanidade. O segundo livro "O Jogo da Vida" com contos, poemas, crônicas e mensagens. Nessa diversidade de estilos literários conduzo o leitor a compreensão de que nossa existência assemelha-se a um jogo onde a estratégia deve ser bem planejada para que tenhamos grandes chances de vitória. Integro a ALJODE ( Academia de Letras Joaquim Osório Duque Estrada) em Paty do Alferes e a LEIA/JF ( Liga de escritores, ilustradores e autores de Juiz de Fora). Participo de Saraus, reuniões literárias, feiras literárias e Bienais.

domingo, 19 de junho de 2011

Deixe





Deixe o amor entrar
Na sua vida e se propagar
em tudo e a todos
sem medidas, sem calar

Deixe o sol penetrar
na sua alma e ficar
tirando o mofo que dá
angústia e muita tristeza

Deixe de ser muito certa
Perfeição demais não vale
O que vale é ser feliz
De qualquer jeito que se sonhe

Deixe que alguém se aproxime
Te fale o quanto te ama
e sem receios declare
seus sentimentos contidos

Deixe que a vida te leve
A todo e qualquer canto
só não permitas que alguém
Vá ocupar seu lugar

Denise Vieira Doro


sexta-feira, 17 de junho de 2011

Leve brisa

Sou como a leve brisa
Sou sentida quando toco
Sou amor quando envolvo
Sou agradável , se aceita




Somos no mundo veículos
Do amor ou da discórdia
Da paz ou da guerra
Do trabalho ou do lazer...




Tento de tudo escolher
O que devo demonstrar
Porém antes vou pensar




Quando se faz por impulso
Qualquer ato é perigoso
E todo cuidado é pouco.




Nesse mundo conturbado
Ficamos sempre atados
Quanto aos nossos sentimentos.






Vamos semeando e vivendo
Apanhando e aprendendo
Da vida a todo momento.






Denise Vieira Doro














quarta-feira, 15 de junho de 2011

Bodas de Granito




Quarenta e oito anos de casados! Parece uma eternidade! Porém, não é. Tenho um casal de amigos de Salvador que ontem celebraram quarenta e oito anos de casamento_ Bodas de Granito, e que nome mais sugestivo!     O granito é uma rocha formada de três minerais: mica, quartzo e feldspato. É mais duro que o mármore. Um casamento que sobrevive a todo tipo de experiência como todos os casamentos que duram muitos anos é realmente como um granito. Meus amigos são pessoas especiais, tolerantes, compreensivos, educados, e acima de tudo muito religiosos.  Formaram uma linda família, três filhos e três netos, todos bem formados e acima de tudo de uma eduação ímpar .A fé é um dos sustentáculos de um feliz casamento. Desejo a ELES que brevemente possamos festejar as Bodas de Ouro. Uma união assim tão linda, repleta de cumplicidade e afetividade merece ser enaltecida, pois nos dias de hoje isso é raríssimo.
Aqui fica hoje minha homenagem ao Armando e Lygia Margarida  e os votos de que essa felicidade perdure por muitos anos ainda.

Denise Vieira Doro

domingo, 12 de junho de 2011

Dia de Santo Antônio


Santo Antônio é o Santo mais popular do Brasil e, também, é conhecido por ser o Padroeiro dos pobres, Santo casamenteiro, sempre sendo invocado para se achar objetos perdidos.

Conheci uma mocinha que desde pequenina afeiçoou-se a Santo Antônio. Sua avó materna era Lisboeta e trouxe de Portugal uma imagem do Santo fluorescente, ela ficava iluminada no escuro. Ela gostava tanto desse efeito que o colocou na sua mesinha de cabeceira e a imagem do Santo era seu objeto preferido , sempre que podia rezava diante da mesma. Ao tornar-se mocinha foi incentivada por amigas e pela avó a fazer as famosas simpatias na noite de Santo Antônio, isto é, na véspera do dia. E quando começou a namorar (tinha apenas três meses de namoro) e dezesseis anos de idade resolveu fazer uma simpatia pois tinha curiosidade de saber se iria casar-se com ele.

Foi bem tarde da noite colocar uma bacia ao sereno com vários pedacinhos de papel enrolados com diversos nomes de rapazes, mesmo quem nem conhecia, porém no meio deles só havia um que instigava sua curiosidade, o de seu namorado. Era o único nome composto que estava mergulhado naquela água..

Na manhã seguinte acordou cedinho e foi verificar o papel que estaria aberto, mas... para sua surpresa nenhum papel se abriu e ela ficou desolada, achou que ficaria solteira e que seu primeiro namorado não se casaria com ela. Ele já com poucos meses de namoro falava em casamento e comprou um armário para a cozinha deles quando se casassem. Contou para as amigas e a avó que não se casaria, sua avó consolou-a dizendo que talvez não fosse a hora de saber, era nova e o que Deus determina para nós tem um tempo certo.

Passou o dia pensativa e foi dormir mais cedo naquela noite.

Ao amanhecer em meio as cobertas ainda de olhos fechados sentiu algo atrapalhando seu rosto, enrolado em seu pescoço e cobrindo sua cabeça. Ao despertar estava envolvida num véu branco, sim de filó, E constatou ser seu véu de ir à Igreja. _ Meus Deus! Exclamou, como veio parar aqui em minha cama no meio de minhas cobertas ? Um mistério que até hoje não teve explicação. O véu ficava sempre guardado dentro de uma caixinha em seu armário. Sua avó concluiu que ela não iria ficar solteira não, aquilo poderia ser um sinal para não preocupar-se.

Dois anos depois essa mocinha estava se casando com o rapaz que foi seu primeiro e único namorado. E depois dessa simpatia feita dois anos antes, ela não mais repetiu. Deu como encerrado o assunto, e conscientizou-se de que o véu poderia ter sido mesmo um aviso ou uma tremenda coincidência até a presente data sem explicação.

A fama de Santo Casamenteiro ainda hoje é muito propagada, no entanto sempre que ela perde algum objeto e não consegue encontrá-lo reza para Santo Antônio, aprendeu isso com sua falecida avó, e acaba lembrando-se de onde poderá achá-lo. E esse respeito e devoção ao Padroeiro dos Pobres permanece até os dias atuais.

Salve Santo Antônio!

Denise Vieira Doro


















Amantes








Somos amantes:


Da vida


Dos amigos


Da natureza


Das conquistas


Dos desafios


Do impossível


Da liberdade


Da sensualidade


Do amor possuído


Do amor a ser resgatado


Da alegria


Da felicidade


Da saudade


Da caridade


Da certeza da vitória


Da esperança


Das lembranças


Dos pais


Dos filhos


Dos amigos


E que tais experiências vividas


Complementem-nos a vida.






Autora: Denise Vieira Doro


Livro: Em canto poético


sábado, 11 de junho de 2011

Dia dos Namorados

Amanhã será comemorado aqui no Brasil o Dia dos Namorados. Nada como uma data no calendário para esquentar a relação, ainda mais com o friozinho que estamos enfrentando. Vamos repensar nossa atitude com o parceiro que amamos e retirar o que não nos faz muito bem , acrescentando aquilo que nos dá muito prazer e alegrias. Namorar é conhecer, dialogar, ser cúmplice , ter gestos de atenção e carinho sempre, tolerar ( pois há dias que um dos dois não está muito pra conversa ou se encontra estressado). Vamos recordar o dia que começou o namoro. O primeiro beijo, amasso , enfim tudo de gostoso que esse relacionamento sempre trouxe. Festejar sim, porém da forma que caiba em nosso bolso, pois o comércio induz a gastarmos muito, no entanto o verdadeiro valor está na surpresa e esta pode ser até uma rosa ou um chaveiro. O que importa mesmo é o AMOR. Ah! Esse é o melhor presente a ser trocado. Mais do que hoje, amanhã vamos nos agradar com gestos de atenção e propostas de melhorar a cada dia mais essa união. Beber um bom vinho, comer a comidinha que mais gostarmos e depois praticarmos demonstrarmos toda a ternura e carinho que temos um pelo outro. O friozinho é convidativo. E o AMOR paira no ar!

Denise Vieira Doro

Meus netos

Meus netos
Dia 18 de junho de 2010

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