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Juiz de Fora, Minas Gerais, Brazil
Sou escritora desde os onze anos de idade.Meu primeiro livro publicado é "Soltando as Amarras", poesias num misto de romance, auto-ajuda, homenagens e quebra de paradigmas.Escrevo vários gêneros literários. Creio que tenho por missão transmitir ao meu semelhante através de meus textos palavras edificantes e que causem impacto de uma fé imensa na humanidade. O segundo livro "O Jogo da Vida" com contos, poemas, crônicas e mensagens. Nessa diversidade de estilos literários conduzo o leitor a compreensão de que nossa existência assemelha-se a um jogo onde a estratégia deve ser bem planejada para que tenhamos grandes chances de vitória. Integro a ALJODE ( Academia de Letras Joaquim Osório Duque Estrada) em Paty do Alferes e a LEIA/JF ( Liga de escritores, ilustradores e autores de Juiz de Fora). Participo de Saraus, reuniões literárias, feiras literárias e Bienais.

domingo, 25 de março de 2012

Será que devemos julgar e falar o que pensamos?

Creio que o excesso de autenticidade pode prejudicar-nos.Nem sempre podemos externar o que estamos pensando sobre esta ou aquela situação  ou pessoa. No Universo em que vivemos tudo se pensa, mas nem tudo se fala. Ou melhor... Se falarmos, dependendo do que estivermos pronunciando conquistaremos muitos inimigos ou seremos vistos como soberbos, invejosos ou antipáticos. Devemos sim, pensar, analisarmos e depois proferirmos. Isso deve ocorrer, porque em variados contextos vividos,  nossos pensamentos são equivocados , tendem a julgar erroneamente situações e palavras e na precipitação nos damos mal, muito mal mesmo!
Um pequeno exemplo: uma vendedora ofereceu um produto a uma possível compradora. Esta de imediato se encantou e encomendou o mesmo. No dia seguinte a vendedora foi efetuar a entrega e pasmem... Ouviu da compradora o seguinte. _ Desisti , pensei bem e não quero mais o produto.
Esse breve exemplo caracteriza como a vendedora com a mercadoria já adquirida em mãos ficou. Pensava somente que a compradora era uma pessoa irresponsável, que nunca deveria ter se entusiasmado e encomendado  com tanta urgência para no fim das contas declarar que não ficaria com ela. Mas nada disse no momento da recusa. Todavia  cada um de nós pensaria mais ou menos assim. Os dias foram passando e a vendedora, como uma pessoa preparada, continuou a ser gentil com a compradora que deu o "bolo" na hora de ficar e pagar. Passados uns dias, encontrou-se com a pessoa em questão e perguntou como ela estava, pois notara que havia emagrecido um pouco e a compradora respondeu : Nada bem, estou de partida, mudar-me-ei para outro Estado , longe daqui, separei-me de meu marido. Aí, a vendedora refletiu que julgar os outros é algo realmente condenável. Com essa resposta compreendeu que a mercadoria só foi devolvida e rejeitada porque o casal deve ter resolvido separar-se e a condição financeira , já não seria adequada para custear o que fora encomendado. E teria aqui muitos casos a relatar. De toda maneira qualquer que seja a situação em questão: diálogos, opiniões,   e etc..., devemos ter em mente que nem sempre falar ou julgar alguém seja a forma mais fácil de expressão. Podemos cometer injustiças e até magoarmos.

Denise Vieira Doro

Um comentário:

Anônimo disse...

Pois é minha querida amiga, o tolo é aquele que fala sem pensar e cada vez que fala demonstra mais sua tolice. O sábio ao contrário, mostra sua sabedoria exatamente no calar.
Ótimo texto, bem reflexivo.
Beijokas doces

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Dia 18 de junho de 2010

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