Quem sou eu

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Juiz de Fora, Minas Gerais, Brazil
Sou escritora desde os onze anos de idade.Meu primeiro livro publicado é "Soltando as Amarras", poesias num misto de romance, auto-ajuda, homenagens e quebra de paradigmas.Escrevo vários gêneros literários. Creio que tenho por missão transmitir ao meu semelhante através de meus textos palavras edificantes e que causem impacto de uma fé imensa na humanidade. O segundo livro "O Jogo da Vida" com contos, poemas, crônicas e mensagens. Nessa diversidade de estilos literários conduzo o leitor a compreensão de que nossa existência assemelha-se a um jogo onde a estratégia deve ser bem planejada para que tenhamos grandes chances de vitória. Integro a ALJODE ( Academia de Letras Joaquim Osório Duque Estrada) em Paty do Alferes e a LEIA/JF ( Liga de escritores, ilustradores e autores de Juiz de Fora). Participo de Saraus, reuniões literárias, feiras literárias e Bienais.

quarta-feira, 8 de julho de 2020

Diário de bordo (Parte 3)

Diário de bordo  ( parte 3)
Esse período vai ser de muito aprendizado, aliás já está sendo. Valorizamos muito mais os vínculos familiares e de amizades. Jamais pensei sentir tanta falta dos meus. Normalmente  os vejo porém só de saber desse vírus circulando por aí e todos estarmos fugindo de uma contaminação, parece que a saudade aumenta. Depois de alguns dias pude perceber que era medo  de algum deles contraírem.
Adoro  sair. Sou muito sociável  e estar no meio de amigos me faz um bem enorme.  Nas minhas aulas de pathwork, como era agradável!
Ainda tenho as Feiras Literárias  e encontros dos membros  da LEIA/jf.
A minha rotina era repleta de compromissos.  Tinha musculação  e aeróbica  na Academia. Enfim, tudo isso parou de repente.
Imagino nas outras pessoas o quanto está sendo difícil  se acostumar a viver sem o que mais as completava.
De tudo se retira algo de valor. Passei a rezar mais pela humanidade.  Não somente pelos meus. Me expandi numa prece Universal. E quanto isso me fortaleceu!
Esperança de que tudo termine com um mínimo de estrago  possível. O que vivenciamos é  muito triste.
Assim termino essa descrição  e posso afirmar que estou superando um dia de cada vez.

Denise Doro

quinta-feira, 2 de julho de 2020

Diário de bordo ( parte 2)
Pensei que por pior que fossem as notícias, estas não me abalariam. Pra minha surpresa , fui invadida por uma crise de pânico assustadora. Acordava de madrugada  com falta de ar, não conseguia respirar. Isso ocorreu algumas vezes, até que passou a ser constante durante o dia. Tentei de tudo: meditação  guiada pela internet, palestras de auto-ajuda, ver comédias  na TV e, de nada adiantou. Acabei recorrendo a um médico  que me deu uma medicação  que fez cessar.  Ansiedade mata.
O maior perigo da Pandemia  não é  o vírus  mas o temor de contraí-lo.
Passei a não ver noticiários.  Caminhar na garagem  do prédio. Dançar ao som de uma música alegre. Enfim, a crise passou.
Além do que estamos enfrentando  a saudade  dos parentes distantes e do convívio  com amigos doí  muito.
E comigo se agrava pelo fato de estar convivendo com uma pessoa que conheço  todos os defeitos: EU.
Parece piada.No entanto me pego falando comigo mesma muitas vezes. Acabei me acostumando com tal fato.
O que importa é  nos ocupamos com o que nos completa e como faço pathwork  resolvi fazer novos projetos e estou escrevendo  muito. Participando de Concursos  de literatura  e de Lives. Essas ações contribuem para meu bem-estar. Mas, o que me ajuda pode não ajudar outras pessoas. Isso é  muito pessoal. Vamos tentar passar otimismo porque o pessimismo só  vai nos conduzir  ao abismo.
( Teremos a terceira parte)
Denise Doro

Meus netos

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Dia 18 de junho de 2010

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