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Juiz de Fora, Minas Gerais, Brazil
Sou escritora desde os onze anos de idade.Meu primeiro livro publicado é "Soltando as Amarras", poesias num misto de romance, auto-ajuda, homenagens e quebra de paradigmas.Escrevo vários gêneros literários. Creio que tenho por missão transmitir ao meu semelhante através de meus textos palavras edificantes e que causem impacto de uma fé imensa na humanidade. O segundo livro "O Jogo da Vida" com contos, poemas, crônicas e mensagens. Nessa diversidade de estilos literários conduzo o leitor a compreensão de que nossa existência assemelha-se a um jogo onde a estratégia deve ser bem planejada para que tenhamos grandes chances de vitória. Integro a ALJODE ( Academia de Letras Joaquim Osório Duque Estrada) em Paty do Alferes e a LEIA/JF ( Liga de escritores, ilustradores e autores de Juiz de Fora). Participo de Saraus, reuniões literárias, feiras literárias e Bienais.

quinta-feira, 15 de janeiro de 2015

Viver sozinho
















A arte de se viver sozinho é muito complicada. Desde nossa vida intra uterina ficamos reféns de alguém... O bebê se sente protegido no útero materno e sabedor de que não está só.

Nós não estamos psicologicamente preparados para vivermos sós. Por mais que desejemos, às vezes temos esse ímpeto , por mais que queiramos, sim por outras ocasiões queremos estar sozinhos, uma hora ou outra isso acaba nos fazendo mal.

O Ser Humano sente muita necessidade, principalmente em seus momentos de preocupações ou decepções , de falar com outra pessoa, desabafar, ouvir uma opinião mesmo que dela discorde.

Quando estamos  sozinhos isso  se acentua muito mais, porque até falar sozinho falamos, porém não ouvimos a outra voz, de alguém que de uma forma ou de outra vai nos socorrer, aconselhar ou até mesmo criticar.

Nessa busca incessante por algo que preencha UM VAZIO NA ALMA, QUE PODE ACONTECER SE ESTIVERMOS COM ALGUÉM OU NÃO, vamos nos corroendo de tristezas e não permitindo que outras pessoas de nós se aproximem. Cada vez que ficamos muito pensativos isso pode se alojar em nosso consciente e alavancar uma sucessão de distúrbios comportamentais que levarão nossa vida a um caos.Isso só é percebido quando amigos afastam-se e evitam qualquer contato pois nos tornamos chatos, repletos de queixumes e colocamos obstáculos em tudo que possa nos livrar desse mal.

Reflitamos até que ponto devemos ser orgulhosos e nos isolarmos de algumas criaturas na esperança de que assim teremos os problemas resolvidos sem desabafarmos o que tanto nos aflige.

Para sairmos desse estágio teremos que ter a coragem de falar, procurar, esclarecer e resolver a solidão da alma que acaba se refletindo na vida.



Denise Vieira Doro

Meus netos

Meus netos
Dia 18 de junho de 2010

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