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Juiz de Fora, Minas Gerais, Brazil
Sou escritora desde os onze anos de idade.Meu primeiro livro publicado é "Soltando as Amarras", poesias num misto de romance, auto-ajuda, homenagens e quebra de paradigmas.Escrevo vários gêneros literários. Creio que tenho por missão transmitir ao meu semelhante através de meus textos palavras edificantes e que causem impacto de uma fé imensa na humanidade. O segundo livro "O Jogo da Vida" com contos, poemas, crônicas e mensagens. Nessa diversidade de estilos literários conduzo o leitor a compreensão de que nossa existência assemelha-se a um jogo onde a estratégia deve ser bem planejada para que tenhamos grandes chances de vitória. Integro a ALJODE ( Academia de Letras Joaquim Osório Duque Estrada) em Paty do Alferes e a LEIA/JF ( Liga de escritores, ilustradores e autores de Juiz de Fora). Participo de Saraus, reuniões literárias, feiras literárias e Bienais.

segunda-feira, 29 de junho de 2020

Diário de bordo. Parte 1

Diário  de bordo ( Parte 1)

Assim denomino esses dias que estamos vivendo.
Desde o início  da Pandemia tenho tentado seguir os protocolos  estabelecidos. E não tem sido nada fácil.
Quem me conhece sabe que sou  alegre,  otimista e  tenho  um olhar voltado para o bem. No entanto, me preocupo  com todos. Em especial  aqueles que não podem usufruir  de conforto e os privilégios  de um afastamento  social dentro da normalidade possível. Tal fato no início me levou a fazer todas as preces possíveis  na esperança de que esse contágio não provocasse tantas perdas .
Temos que considerar  que ,  diante de um vírus altamente contagioso  e do descaso  de uma grande parte da população  brasileira  nenhum Santo  e nem Deus podem fazer algo...
Diz o velho ditado: " Faça por onde que te ajudarei". Fazer a nossa parte incluí  cuidados imprescindíveis.
Eu fiquei neurótica. Desinfetava tudo. Sapato do lado de fora do apartamento , álcool  líquido  e em gel que eu usava em tudo que  vinha de fora. Borrifava em embalagens, frutas , caixas de remédio, e etc... Minhas mãos  ficaram tão secas que começaram  a descascar. Saiam pelinhas . Até pensei estar com alguma doença grave..
. Depois dei muita risada de mim mesma. Afinal quem mora sozinho compartilha consigo mesmo as alegrias  e os " micos". Curei usando um creme hidratante  de mãos. Mas o medo só aumentava nos primeiros  quinze dias. A TV só transmitia notícias catastróficas.  Pensei: _ sou forte isso não vai me abater. Como me enganei.

(A segunda parte amanhã)
Denise Doro

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Dia 18 de junho de 2010

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